"Ó Hora Sagrada que religa meu espírito com o Todo, a Mãe Terra me torna pleno, pleno de corpo e de Alma. Cantarei a Canção do Espírito, serei um Só com Tudo. Partilharei minha energia com todos que encontrar. Estarei Servindo a todos, como a Terra, a Lua e o Sol."
terça-feira, 13 de novembro de 2012
domingo, 11 de março de 2012
Generosidade
Ser generoso não é dar o que nos sobra, mas oferecer o que o outro precisa. O exercício da generosidade tem o poder de nos permitir sair da ilusão da separatividade e experimentar a unidade.
quarta-feira, 7 de março de 2012
O Louco
Perguntais-me como me tornei louco. Aconteceu assim:
Um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido, despertei de um sono profundo e notei que todas as minhas máscaras tinham sido roubadas – as sete máscaras que eu havia confeccionado e usado em sete vidas – e corri sem máscara pelas ruas cheias de gente gritando: “Ladrões, ladrões, malditos ladrões!”
Homens e mulheres riram de mim e alguns correram para casa, com medo de mim.
E quando cheguei à praça do mercado, um garoto trepado no telhado de uma casa gritou: “É um louco!” Olhei para cima, para vê-lo. O sol beijou pela primeira vez minha face nua.
Pela primeira vez, o sol beijava minha face nua, e minha alma inflamou-se de amor pelo sol, e não desejei mais minhas máscaras. E, como num transe, gritei: “Benditos, benditos os ladrões que roubaram minhas máscaras!”
Assim me tornei louco.
E encontrei tanto liberdade como segurança em minha loucura: a liberdade da solidão e a segurança de não ser compreendido, pois aquele que nos compreende escraviza alguma coisa em nós.
Kahlil Gibran
terça-feira, 6 de março de 2012
O Cocar
Vou adaptar e sintetizar o ensinamento que esta carta carrega, pois o texto é longo:
O Cocar é o símbolo de um Chefe: um Guerreiro que era seguido por todos, por causa de sua sabedoria, e a quem o povo recorria em busca de conselhos. ele havia conquistado o direito de usar o Cocar de Guerra porque sabia realizar avanços, ele próprio avançava através de seus atos de bravura. Para obter as penas do Cocar não se costuma matar as aves, eram feitas armadilhas especiais para se conseguir arrancar uma pena da cauda ou da asa. Capturar uma pena constituía um teste de coragem no caminho para se tornar um Guerreiro. Cada pena do Cocar representava aspectos da vida do Guerreiro, como por exemplo a Pena do Destino, as Penas de Sonhos e Esperanças, as Penas que representavam espíritos de animais que eram seus guias, Penas de Cura, e por aí vai.
Todo Chefe que tivesse adquirido a quantidade de penas suficiente para fazer um Cocar havia demonstrado possuir determinadas qualidades que o transformavam num modelo para o Povo, tanto para os homens quanto para as mulheres. Os Chefes de Cocar constituíam a força do Povo. Eles sabiam escutar o coração de seus protegidos e nunca se dirigiam a eles de modo agressivo. Cada pena do Cocar representava o aprendizado de uma lição de paciência, bravura, caça, Magia, liderança, Cerimônia, Contagem de Golpes e o papel do Pai Protetor. Esses Chefes venciam desafios que exigiam iluminação espiritual, além da coragem e da rapidez de ação, indispensáveis a uma liderança adequada.
Todo Chefe utilizava os dons que o Grande Mistério lhe havia concedido para assegurar o avanço do seu Povo, e era agindo assim que se tornava merecedor de sua posição. Portanto, a carta do Cocar avisa que este é o seu momento de avançar. Não desperdice energia tentando voltar atrás ou permanecendo indeciso. Você já se encontra preparado para dar o próximo passo dentro do Caminho Sagrado. Você conquistou o direito de ser iniciado nas próximas etapas do Mistério da Vida, como um verdadeiro Chefe de Cocar. Use todas as suas forças e avance com toda disposição. Avance em todos os níveis. O seu processo de cura, em nível físico, emocional, mental e espiritual poderá ser alcançado através de suas próprias experiências de vida. A sua Magia é poderosa, avance, agora.
É... parece que a carta veio trazer uma mensagem pra todos que estiverem lendo esse post...
Avancem Guerreiros!!!
Heloísa.
fonte: Jamie Sans, As Cartas do Caminho Sagrado.